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22 de dezembro de 2011

Mau uso da fé

Dois vídeos assustadores. Embora irônicos, revelam como muitas seitas agem:

Parte 1
Parte 2
"Vigiai-vos dos falsos profetas que se chegam a vós em pele de ovelha, mas que por dentro são lobos vorazes" Mateus 7:15

28 de novembro de 2011

Depois do meu 'faniquito' de semana passada (23/Nov/11-carência poética) , achei a interessante história da frase "gentileza gera gentileza".
É a história de um homem que escrevia poesia em muros e pilares dos viadutos e era tido como louco (algo comum entre os poetas - só perdemos para os cientistas :-) )
http://oimpressionista.wordpress.com/museu-virtual-gentileza/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Profeta_Gentileza
Espero que apreciem e pensem no que levou este homem a fazer o que fez. Mera loucura ou revolta com o rumo sombrio que o mundo tomava já naquele tempo?

23 de novembro de 2011

Carência poética

Qual poeta que, ao menos uma vez não se questionou sobre o motivo de sua habilidade? Para expressar sentimentos à mulher amada? Para contribuir com a cultura do mundo? ou para ordenar sua própria visão de mundo?. Porque escrever e se tornar um escritor famoso (um Paulo Coelho, por exemplo) não é o motivo pelo qual escrevemos.
Já faz mais de um ano que tenho este espaço no blogger, e até hoje só tive 174 visitas dentre 30 e poucas postagens. Dentre os milhões de internautas, isso é mais vip que qualquer provedor de conteúdo e mais secreto que qualquer missão CIA.
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Francamente acredito
que os agentes da CIA
não são tão peritos
em sigilo e criptografia

Eles deviam escrever poesias
e por as manobras mais secretas
em versos com rimas
e métrica

'Top Secret'-alto sigilo
Pra quê tudo isso?
Bastasse o texto ser escrito
em versos alexandrinos

Sei... Você não acredita
Ninguém lê poesias
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escrevi um blog
escrevi um livro
Não sou escritor de renome
Mas há um certo inconformismo

O que escrevo não é lido
Nunca reparei nisso
Mas tenho uma teoria
ninguém lê poesias

E deveriam porquê?
Sinceramente não sei
Se há o rádio, cinema e TV

e tantas distrações que nem citei
Mas quando descobrir um motivo
hei de escrever um poema e publicá-lo em um livro.

15 de novembro de 2011

Hino Proclamação da República

É vergonhoso eu sei. Duplamente vergonhoso. Mas nem como cidadão, nem como poeta eu conhecia o hino da proclamação da república.... A letra é bonita, com uma mensagem positivista para o futuro mas sem se esquecer dos mártires do passado.
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A letra do Hino da Proclamação da República foi escrito por Medeiros de Albuquerque e a música composta por leopoldo Migues.

HINO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

Seja um pálio de luz desdobrado,
Sob a larga amplidão destes céus.
Este canto rebel, que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperanças de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós,
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz

Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar !
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós,
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz


Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou neste audaz pavilhão!
Mensageiro de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder,
Mas da guerra, nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós,

Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz
Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

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Vocabulário (Estas eu sabia)

Audaz: corajoso
Augusto: majestoso
Aurora: nascer do sol
Brado: grito
Estandarte: bandeira
Hostis: inimigos
Lampejo: clarão
Outrora: em outro tempo
Pendão: bandeira (sabia por causa do hino à bandeira)
Porvir: tempo futuro
Púrpuras: vermelhos-escuros
Rebel: revoltoso
Vocabulário (Estas eu não sabia :-(
Louçãos: vistosos
Labéus: desonras
Louros: glórias
Mister: necessário
Ovante: vitoriante
Pálio: manto (lembrei do carro da fiat/ fiat é com f minúsculo mesmo.Quem já teve um 147 sabe)
Régias: reais (pensei que se referisse à vitória-régia)
Transes supremos: momentos decisivos
retirado do site: http://www.suapesquisa.com/pesquisa/hino_proclamacao_da_republica.htm

12 de outubro de 2011

Em um disco compacto

Uma das minhas primeiras 'poesias'. Bem no estilo concretista, como Haroldo de Campos.
Clique na imagem para aumentar e poder ler o poema.

16 de julho de 2011

Solução Megaminx

Baixe agora mesmo a solução do dodecaedro mágico conhecido como Megaminx ! (agora com o link corrigido, já que o anterior estava no megaupload :-()
Para saber a solução deste intrincado quebra-cabeça entre nesta página willian.20m.com/arq/SolucaoMegaminx.pdf (é necessário colar na barra de endereço e dar enter)
Ok. Você não sabe o que é um megaminx e quando souber, vai dizer que não tem nada a ver com poesia. Mas alguém acha que poesia e Matemática tem a ver.
Confira esta excelente poesia sobre números, de Millor Fernandes. .



Às folhas tantas
Do livro matemático
Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base,
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo ortogonal,
seios esferóides.
Fez da sua
Uma vida
Paralela a dela
Até que se encontraram
No Infinito.
"Quem és tu?" indagou ele
Com ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
- O que, em aritmética, corresponde
A almas irmãs -
Primos-entre-si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Retas, curvas, círculos e linhas sinoidais.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclideanas
E os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E, enfim, resolveram se casar
Constituir um lar.
Mais que um lar,
Uma Perpendicular.

Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade
Integral
E diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
Muito engraçadinhos.
E foram felizes
Até aquele dia
Em que tudo, afinal,
Vira monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.
Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais Um Todo,
Uma Unidade. Era o Triângulo,
Tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era a fração
Mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
E tudo que era expúrio passou a ser
Moralidade
Como aliás, em qualquer
Sociedade.

Millor Fernandes
Texto extraído do livro "Tempo e Contratempo", Edições O Cruzeiro - Rio de Janeiro, 1954, pág. sem número, publicado com o pseudônimo de Vão Gogo.

2 de julho de 2011

Concorrente? ou parceiro?

Recentemente, descobri um escritor que que se empenhou no mesmo objetivo que o meu: escrever o livro dos Salmos em versos. seu nome é Geraldo Peres Generoso e o livro é "Salmos de Davi Rimados".
Infelizmente não li o livro, mas pela reportagem no site da Uol, ele abrange até o Salmo 72 (embora planeje terminar os outros 78) , tem 96 páginas e pode ser adquirido pelo fone (14) 3344-1260.
É uma pena não nos conhecermos. Poderíamos ter dividido o trabalho e economizado tempo. Se bem que o Geraldo levou só 3 meses para escrever o livro.
Foto: Cortesia Uol


Livro Salmos - Versão poética saiba mais 0w0w7w arroba gmail.com.

26 de junho de 2011

Salmos Versão Poética

Versão resumida de meu livro. Podem salvar (fazer download) para uso pessoal. Inclusive copiar trechos para outros blogs, desde que citada a fonte.
Espero que a mensagem lhe seja proveitosa.
Baixe a versão resumida do meu livro.
Copie e cole no seu navegador este link:
http://willian.20m.com/arq/Salmos_Versao_Poetica_VersaoResumida.pdf
É grátis! :-)
Saiba como ajudar o autor

25 de junho de 2011

Olhos Mágicos


Essa foi uma das minhas primeiras poesias. Estava mais interessado em treinar o inglês, do que fazer algo muito romântico. Nada como 'tirar do baú' aqueles poemas adolescentes....


Magic Eyes
It was a wonderful nightEra uma noite maravilhosaWhen I’d see the beautiful lightQuando vi a bela luzLight that hide in your eyesLuz que se escondia em seus olhos
Oh, magic eyesÓ olhos mágicosThat make me lost the notion of timeQue me fazem perder a noção do tempoOh, magic eyesÓ olhos mágicosThat drive me a siteQue me conduzem a um lugarNamed paradiseChamado paraíso
This is all that I can explainIsto é tudo o que consigo explicarIn all millions of feelingsEm milhões de sentimentos
That I feel when… I see your magic eyesQue eu sinto quando…Eu vejo seus olhos mágicos
I see in your magic eyesVejo em seus olhos
The most shine pearls
As mais brilhantes pérolas
When you are by my side
Quando estás do meu lado
The happiness is real.A felicidade é verdadeira.
November, 2001

18 de junho de 2011

Esses discos voadores

Esse 'poesia' não é minha, é de um compositor não muito conhecido, mas muito criativo: Oliveira de Panelas (rsrs...). Muito bem feita, tanto do ponto de vista poético; quanto nas idéias desenvolvidas. Prestem atenção:
Estes Discos Voadores Me Preocupam Demais
Zé Ramalho

Essa gente pequenina
De viagem intergaláctica
Vem saber nossa gramática
Ou mudar nossa doutrina
Beber nossa gasolina
Que já é pouca demais
Desmantelar nossos cais
Engrenar nossos motores
Esses discos voadores
Me preocupam demais

Astronaves tripuladas
Nunca dormem, nem cochilam
Essas luzes que desfilam
Pelas altas madrugadas
Será que essas armadas
Das mansões celestiais
Vêm aqui nos trazer paz
Ou aumentar nossas dores
Esses discos voadores
Me preocupam demais

Da esfera marciana
Descem discos toda hora
Fazem pequena demora
No meio da raça humana
Talvez queiram ver a grana
Das multinacionais
Que estão botando pra trás
Os nossos trabalhadores
Esses discos voadores
Me preocupam demais

Seres de outras camadas
Voam num veloz transporte
Rússia e américa do norte
Já estão preocupadas
Será que esses camaradas
Lá das bandas siderais
Vêm torcer por generais
Ou apoiar senadores
Esses discos voadores
Me preocupam demais

Dentro da ufologia
Segundo o que eu entendo
Esses discos estão querendo
Falar de democracia
Cortar a demagogia
De quem fala e nada faz
Dos sabidões atuais
Enganando os eleitores
Esses discos voadores
Me preocupam demais
Música desta composição na voz de Zé Ramalho

31 de janeiro de 2011

Benditos são os gregos

Certa vez, quando fazia um poema (num momento pós-fora), ia escrever que o amor não existia, que o amor era ilusão. Mas aí me lembrei daquele trecho bíblico que dizia "Deus é amor".
Aí pensei: "Não posso dizer que o amor não existe, se acredito em Deus".Recentemente, descobri que o amor era e é um assunto complexo para os gregos, pois eles tem 4 palavras diferentes para amor:
Philos = amor a arte(filatelia), ciência (filosofia) ou amor ao semelhante
Eros = amor carnal, mistura de atração física com (talvez) um pouco de sentimento.
Agape = Amor supremo, incondicional. Amor de Deus para com seus filhos
Storge = É uma divindade grega da amizade. Representa o amor entre duas pessoas que têm muito em comum. a aparência física não conta.