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28 de novembro de 2011

Depois do meu 'faniquito' de semana passada (23/Nov/11-carência poética) , achei a interessante história da frase "gentileza gera gentileza".
É a história de um homem que escrevia poesia em muros e pilares dos viadutos e era tido como louco (algo comum entre os poetas - só perdemos para os cientistas :-) )
http://oimpressionista.wordpress.com/museu-virtual-gentileza/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Profeta_Gentileza
Espero que apreciem e pensem no que levou este homem a fazer o que fez. Mera loucura ou revolta com o rumo sombrio que o mundo tomava já naquele tempo?

23 de novembro de 2011

Carência poética

Qual poeta que, ao menos uma vez não se questionou sobre o motivo de sua habilidade? Para expressar sentimentos à mulher amada? Para contribuir com a cultura do mundo? ou para ordenar sua própria visão de mundo?. Porque escrever e se tornar um escritor famoso (um Paulo Coelho, por exemplo) não é o motivo pelo qual escrevemos.
Já faz mais de um ano que tenho este espaço no blogger, e até hoje só tive 174 visitas dentre 30 e poucas postagens. Dentre os milhões de internautas, isso é mais vip que qualquer provedor de conteúdo e mais secreto que qualquer missão CIA.
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Francamente acredito
que os agentes da CIA
não são tão peritos
em sigilo e criptografia

Eles deviam escrever poesias
e por as manobras mais secretas
em versos com rimas
e métrica

'Top Secret'-alto sigilo
Pra quê tudo isso?
Bastasse o texto ser escrito
em versos alexandrinos

Sei... Você não acredita
Ninguém lê poesias
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escrevi um blog
escrevi um livro
Não sou escritor de renome
Mas há um certo inconformismo

O que escrevo não é lido
Nunca reparei nisso
Mas tenho uma teoria
ninguém lê poesias

E deveriam porquê?
Sinceramente não sei
Se há o rádio, cinema e TV

e tantas distrações que nem citei
Mas quando descobrir um motivo
hei de escrever um poema e publicá-lo em um livro.

15 de novembro de 2011

Hino Proclamação da República

É vergonhoso eu sei. Duplamente vergonhoso. Mas nem como cidadão, nem como poeta eu conhecia o hino da proclamação da república.... A letra é bonita, com uma mensagem positivista para o futuro mas sem se esquecer dos mártires do passado.
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A letra do Hino da Proclamação da República foi escrito por Medeiros de Albuquerque e a música composta por leopoldo Migues.

HINO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

Seja um pálio de luz desdobrado,
Sob a larga amplidão destes céus.
Este canto rebel, que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperanças de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós,
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz

Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar !
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós,
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz


Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou neste audaz pavilhão!
Mensageiro de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder,
Mas da guerra, nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós,

Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz
Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

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Vocabulário (Estas eu sabia)

Audaz: corajoso
Augusto: majestoso
Aurora: nascer do sol
Brado: grito
Estandarte: bandeira
Hostis: inimigos
Lampejo: clarão
Outrora: em outro tempo
Pendão: bandeira (sabia por causa do hino à bandeira)
Porvir: tempo futuro
Púrpuras: vermelhos-escuros
Rebel: revoltoso
Vocabulário (Estas eu não sabia :-(
Louçãos: vistosos
Labéus: desonras
Louros: glórias
Mister: necessário
Ovante: vitoriante
Pálio: manto (lembrei do carro da fiat/ fiat é com f minúsculo mesmo.Quem já teve um 147 sabe)
Régias: reais (pensei que se referisse à vitória-régia)
Transes supremos: momentos decisivos
retirado do site: http://www.suapesquisa.com/pesquisa/hino_proclamacao_da_republica.htm