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20 de julho de 2013

Não há Vagas


Relembrando de quando eu procurava emprego...:-\


Às vêzes penso
No sentido da vida.
Às vêzes penso...
Que atitude descabida!

Dormimos um terço
E trabalhamos outro terço
De nossa vida

Isso se não perdermos
O sono por causa do desemprego
Ou por causa da fila
Da previdência maldita

O trabalho que serviria
para enobrecer o ser humano
Não é mais que uma agulha fina
A ferir quem o está procurando

Aos jovens, saídos da adolescência
Dizem: "Falta experiência"
E aos empregados exímios
"Sobra idade no seu currículo"

E como bolas de gude espalhadas
Pelas mãos de uma criança mimada
Assim são os desempregados
(e por vêzes, até os empregados)
sujeitos aos caprichos
da exploração do capitalismo

Rebelar-se?Para quê? Para nada.
Amanhã em nosso lugar, estará escrito
Sob uma grande placa:
"Há vagas..."

02-03/Ago/2010

9 de julho de 2013

No interior do computador

Um dos meus primeiros poemas....talvez meio nerd. Não se pode esquecer as origens :-P
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Em um simples olhar
A curiosidade me atormenta
O que será que pode
por trás daquela máquina se ocultar?

Embora muita da informática não entenda
Começo a imaginar
Como seria e o que eu veria
Se no mundo da nanotecnologia
Pudesse me adentrar

É algo a me fascinar
O poder, que em uma placa de silicio
pode se esconder
Pode 580 milhões de cálculos/seg. realizar
Cálculos que textos vão processar
Imagens vão criar
Planilhas vão montar
Programas vão copiar
Infinitas possibilidades
Em uma máquina que só 0 e 1 consegue distinguir
Infinitas possibilidades
Para em menos de 1m³ se restringir

Essa evolução em alta velocidade
Me faz refletir
Sobre aonde a informática tende a ir
Cada vez um número maior de funções
em um único equipamento atribuir
O caminho mais rápido
Entre a idéia e a criação se constituir

Com cada vez mais ciências poder interagir
Este parece ser o caminho
que o interior do computador tende a seguir


(meados de 1999)